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Hormônios da felicidade: o que são e como estimulá-los

Hormônios da felicidade: o que são e como estimulá-los

Quantas vezes você já se sentiu melhor depois de praticar uma série de exercícios físicos, dar um abraço demorado em alguém que você ama ou até mesmo depois de sair para caminhar e sentir o sol na pele depois de vários dias cinzas?

Algumas atividades simples, como fazer exercícios, se alimentar bem e ouvir música, podem ajudar a aumentar a produção dos hormônios da felicidade, proporcionando mais energia, disposição e qualidade de vida. Esses hormônios e neurotransmissores são capazes de gerar sensações como alegria, recompensa e bem-estar. Todos eles são produzidos pelo próprio corpo e liberados em situações específicas.

Quando encontramos a sintonia entre corpo e mente, somos capazes de reconhecer que são nossas atitudes e estilo de vida que irão ditar um bom funcionamento do organismo e preservar nossa saúde mental. E a resposta para isso, é científica! 

Quais são os hormônios da felicidade e como podem ser estimulados?

Os hormônios da felicidade são substâncias químicas produzidas por diferentes glândulas do corpo. Eles viajam pela corrente sanguínea, atuam como transmissores de sinais e participam de muitos processos corporais. 

Existem hormônios envolvidos no processo de crescimento, hormônios que respondem ao estresse e também os que ajudam a regular o humor, ajudando a promover sentimentos positivos, incluindo felicidade e bem-estar. Entre eles, os principais são a serotonina, dopamina, endorfina e ocitocina.

Os principais sintomas que indicam a baixa atuação desses hormônios no organismo são:

  • Sonolência e falta de energia
  • Irritabilidade e mau humor
  • Insônia
  • Alteração no desejo sexual
  • Dificuldade de aprendizado/concentração
  • Lapsos de memória
  • Distúrbios alimentares 
  • Distúrbios motores

Então, como estimular esses hormônios para que eles atuem corretamente no corpo?

Serotonina

Conhecida como um dos principais hormônios da felicidade, a serotonina é um neurotransmissor que tem como função estabelecer comunicação entre as células nervosas, cuidando da estabilidade emocional, qualidade do sono, temperatura corporal, sensibilidade e funções cognitivas. Além disso, também é conhecida como hormônio do prazer por estar diretamente ligada à libido, sendo responsável pelas alterações no desejo sexual. 

A serotonina baixa em nosso organismo causa sintomas evidentes, níveis muito baixos podem facilitar o surgimento de depressão, distúrbios do sono e ansiedade.

Como aumentar os níveis de serotonina?

  • Alimentação rica em triptofano (queijo, salmão, ovos, banana, nozes, etc…)
  • Prática regular de exercícios físicos
  • Atividades relaxantes (como meditação e yoga)
  • Tomar sol
  • Uso de suplementos

Dopamina

A dopamina está diretamente ligada a nossa sensação de recompensa, indispensável para a existência do ser humano. Através da busca pela gratificação, procuramos atingir nossos objetivos e nos permitimos pequenos prazeres no dia a dia. Sendo assim, também está ligada a capacidade de foco e motivação, e sua falta pode causar comportamentos como vícios, mudanças de humor e depressão.

Como aumentar os níveis de dopamina?

  • Alimentação rica em tirosina (laticínios, carnes, feijão, soja, etc…)
  • Ouvir música e dançar
  • Passatempos manuais e de concentração (jogos de memória, artesanato, reparos domésticos, pintura, etc…)
  • Exercícios físicos

Endorfina

A endorfina é conhecida como o “analgésico” natural do corpo, liberada em resposta à dor ou ao estresse, ela faz parte de um grupo de hormônios que alivia a dor e cria uma sensação geral de bem-estar. Isso ajuda o corpo a continuar “funcionando”, apesar de lesões ou estresse. Os efeitos da endorfina são velhos conhecidos de quem pratica atividade física no dia a dia, já que além de produzir adrenalina, também estimula a liberação de endorfina no organismo.

Como aumentar os níveis de endorfina?

  • Exercícios físicos diários
  • Sauna
  • Cantar e dançar
  • Contato físico e/ou íntimo
  • Chocolate amargo

Ocitocina

Conhecida como o “hormônio do amor”, a ocitocina é muito valorizada por regular nossas reações e sentimentos mais profundos. Ela está ligada ao “frio na barriga” da paixão e as relações sexuais, passando ainda pelo amor materno e pelo sentimento de autoconfiança. Além disso, promove a sensação de segurança e atua no processo de amamentação e ligação entre mãe e bebê. Sua baixa pode refletir em apatia, diminuição da libido, tensões musculares e maior sensibilidade à dor.

Leia também: A rotina da mulher moderna: a importância de olhar para dentro

Como aumentar os níveis de ocitocina?

  • Contato físico
  • Amamentação
  • Meditação
  • Praticar a gratidão 
  • Adotar um animal de estimação 
  • Boa alimentação 

Cuide do seu corpo e mente

Para uma vida equilibrada, cuidar tanto do corpo como da mente é uma atividade que precisa virar rotina. Uma pessoa saudável é aquela que, além de cuidar da sua saúde física, também está bem consigo mesma e com a sociedade. Corpo e mente andam juntos. Conheça quem se preocupa com a saúde feminina aliada à longevidade saudável

 

Verifique essa possibilidade com a Dra. Caticilene Botelho, marque seu horário através do botão do WhatsApp.

Dra. Caticilene Botelho – CRMRS: 28416 RQE: 22214

Ginecologia Regenerativa

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