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Composição corporal na menopausa: Por que perder músculo é mais perigoso do que ganhar peso

Composição corporal na menopausa: Por que perder músculo é mais perigoso do que ganhar peso

Quando se fala em menopausa, muitas mulheres logo pensam no ganho de peso. Mas a balança, sozinha, não conta toda a história. O que realmente importa é a composição corporal, ou seja, a proporção entre gordura, músculo e outros tecidos do corpo.

E é justamente nessa fase que a perda de massa muscular pode ser muito mais perigosa do que ver o ponteiro subir.

O impacto da queda hormonal

Durante a transição para a menopausa, a redução dos níveis de estrogênio e progesterona afeta não apenas o ciclo menstrual, mas também o metabolismo, a saúde óssea e a manutenção da massa muscular.

Esse processo acelera um fenômeno chamado sarcopenia, que é a perda gradual de músculos. A sarcopenia está associada a fraqueza, maior risco de quedas, perda de independência e aumento de doenças metabólicas como diabetes tipo 2 e resistência à insulina.

Peso não é tudo

Duas mulheres podem ter o mesmo peso na balança e, ainda assim, corpos completamente diferentes. Isso acontece porque o músculo é mais denso e ocupa menos espaço do que a gordura.

Enquanto o excesso de gordura, principalmente na região abdominal, está ligado ao risco cardiovascular, a falta de músculos compromete funções básicas do corpo, como manter a postura, realizar atividades do dia a dia e até regular o metabolismo.

O músculo como “órgão da longevidade”

Hoje a ciência já entende que o músculo vai além da estética: ele é considerado um verdadeiro órgão endócrino, capaz de produzir substâncias (as chamadas mioquinas) que têm efeitos anti-inflamatórios e protetores para todo o organismo.

Manter a massa muscular preservada na menopausa está relacionado a:

  • Menor risco de osteoporose e fraturas
  • Melhor controle da glicemia e do colesterol
  • Maior vitalidade e disposição
  • Proteção contra doenças crônicas

O que fazer na prática

Manter os músculos ativos e fortes na menopausa não é opcional, é uma necessidade.

Estudos mostram que treinamento de força (musculação, pilates com resistência, exercícios funcionais) é fundamental para estimular o crescimento muscular nessa fase da vida.

Além disso:

  • Uma alimentação com proteínas de qualidade ajuda na manutenção da massa magra.
  • Sono adequado e manejo do estresse potencializam os resultados.
  • O acompanhamento médico é essencial para avaliar se há necessidade de terapias adicionais, como a reposição hormonal.

Perder músculos significa perder saúde, enquanto preservá-los é ganhar mais anos de vida com independência e energia.

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Dra. Caticilene Botelho
Ginecologista | CRM/RS 28416

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