A radiofrequência é uma técnica que muitas pessoas já ouviram falar por ser utilizada nas clínicas de estética, para tratamentos de celulite, e para auxiliar no emagrecimento, mas o que muita gente não sabe é que esse tipo de tratamento também pode ser usado para questões íntimas femininas.

Obviamente que existem algumas diferenças nos tratamentos oferecidos em clínicas de estética e o da radiofrequência para a região íntima realizada em consultório médico. É preciso entender mais sobre como o tratamento funciona, como ele é feito, qual o aparelho ideal para esse tipo de tratamento.

Portanto, vamos começar entendendo um pouco mais sobre o que é e como funciona esse tipo de tratamento.

O que é radiofrequência?

A radiofrequência não ablativa é um procedimento em que é elevada a temperatura da pele, com o objetivo, normalmente, de estimular a produção do colágeno. São as ondas eletromagnéticas do aparelho, que atuam elevando a temperatura celular.

Existem algumas características básicas do tratamento que podem ser destacadas:

• não invasivo,
• indolor,
• não cirúrgico,
• com uso de gel.

O aparelho vai aumentar a temperatura da pele, podendo ser aumentos leves, até mais fortes, de acordo com a avaliação do profissional, para melhorar a elasticidade da pele e também eliminar alguma gordurinha não desejada na região.

A aplicação, como já falamos, é feita com o uso de um gel, e o aplicador também tem um formato especial, mais anatômico para essa região do corpo, diferentemente dos que vemos em clínicas de estética para outras áreas.

O tempo de cada sessão, a temperatura e a quantidade de sessões vai variar de acordo com a avaliação do seu médico. É preciso entender mais sobre a indicação do tratamento para você.

Indicação da radiofrequência

Como já falamos, o tratamento de radiofrequência precisa ser pensado para a sua realidade, e por isso você precisa se consultar com um médico da sua confiança, que possa criar o melhor tratamento para a realidade do seu corpo.

Porém, existem algumas condições gerais em que a radiofrequência tem mostrado bastante resultado.

Como já falamos, o tratamento é muito utilizado para estímulo de colágeno e elastina, pensando na região íntima da mulher, ele vai agir melhorando a regeneração e qualidade da mucosa e pele da região genital (vulva e vagina).

A radiofrequência é relacionada com aquecimento controlado e mais profundo. Vamos apresentar aqui algumas condições em que o tratamento é comumente indicado e falar um pouco mais sobre elas.

A primeira é a síndrome genitourinária, ela é causada pela queda dos níveis de estrogênio no corpo.

Outra aplicação da radiofrequência é para tratar a atrofia vaginal, condição que pode gerar coceira, secura, desconforto e até mesmo dor durante o ato sexual.

A urgência urinária é quando a pessoa sente uma vontade súbita de urinar, que não pode ser adiada. Ela vem do nada e muito forte. Esse tipo de patologia, também pode ser melhorado com o uso correto e guiado por um profissional da radiofrequência.

Além disso, pessoas que sofrem de incontinência urinária leve, apresentam grande melhora quando o tratamento inclui a radiofrequência.

Pacientes de pós operatório também têm apresentado grande aproveitamento do tratamento com a radiofrequência para acelerar e melhorar sua recuperação.

Existem ainda algumas patologias como fibroses e aderências que também tem tratamento feito com a radiofrequência que, quando feito da forma correta, podem melhorar muito.

Outra questão de muita importância e que pode ser tratada utilizando a radiofrequência é a disfunção sexual.

A decisão do tratamento é individualizada, depende dos sintomas, exame físico, além de uma análise das contraindicações.

Contraindicações da radiofrequência

Se você sofre com alguma das condições listadas e ficou interessada no tratamento, é importante verificar também as contraindicações.

Algumas contraindicações da radiofrequência são: gestação, dispositivos cardíacos (marcapasso), uso de dispositivo intrauterino metálico (DIU de cobre, DIU Kyleena, sling metálico)

O importante é sempre fazer o uso dessas tecnologias com profissional especializado, que fará uma avaliação do seu caso e usará o tratamento certo para você, com foco na sua qualidade de vida e bem estar.

Tratamento com radiofrequência

Para tratar os problemas relacionados à mudança corporal íntima da mulher, existem outros tratamentos além do hormonal, a radiofrequência vem sendo utilizada atualmente pelos melhores ginecologistas como terapia para diversos sintomas.

Ao envelhecer as mulheres começam a apresentar sintomas que causam enorme desconforto não somente relacionados à estética, mas também à saúde íntima. Nessa fase, acontecem diversas transformações, a redução na produção de hormônios gera algumas modificações na vagina.

Pensando nisso, a tecnologia tem sido uma grande aliada da medicina, para buscar alternativas, melhorar tratamentos e aumentar, de forma geral, a qualidade de vida dos pacientes. Isso não é diferente quando falamos na vida e na saúde íntima da mulher.

O procedimento terapêutico apresenta ótimos resultados, dando maior conforto à mulher, evitando problemas em sua saúde íntima, e consequentemente, melhorando sua autoestima.

O método da radiofrequência é extremamente simples e não invasivo, a recuperação ocorre de maneira rápida e não há necessidade de repouso estendido, ou recomendações especiais.

O tratamento vai ser montado para o paciente de acordo com a avaliação feita pelo médico. Porém, normalmente variam entre três e seis sessões. A radiofrequência não tem downtime, recuperação rápida e é indolor.

A sessão tem duração de aproximadamente 30 minutos. E seus benefícios são percebidos gradualmente, de acordo com o avanço das sessões.

Rejuvenescimento

O rejuvenescimento pode ser considerado um dos principais tratamentos que faz as mulheres buscarem a radiofrequência. Com o processo de envelhecimento natural do corpo, diminui a produção de colágeno, que causa o aparecimento de rugas, além de deixar a pele menos firme.

A radiofrequência em clínicas de estética é muito utilizada para aumentar e estimular a produção de colágeno no rosto e em outras partes do corpo, para ajudar a manter uma boa aparência da pele.

Obviamente que com a radiofrequência na ginecologia, isso não seria diferente, e por isso muitas mulheres buscam seus benefícios. O bom é que o rejuvenescimento é sim, um dos resultados obtidos com a utilização íntima da radiofrequência.

Mais sobre a radiofrequência

Como o tratamento age gerando calor na região, é preciso ter um controle muito grande da temperatura, para não gerar queimaduras, e não causar nenhum tipo de lesão na região.

Pensando nisso, é de extrema importância que você faça seu tratamento sempre com profissionais de confiança, que conhecem a técnica e sabem a forma certa de aplicá-la.

Além disso, o tratamento para a sua condição precisa ser decidido com o seu médico. Só ele sabe avaliar o quão proveitoso realmente vai ser esse tratamento, e também se ele não vai interferir em nenhuma outra questão de saúde, ou contraindicação do paciente.

O tratamento com a radiofrequência, precisa ser um complemento ou tratamento feito pelo seu médico, para buscar melhores resultados. Nunca deve ser sua única fonte de tratamento, sem um acompanhamento profissional.

Algumas pessoas acham que pela radiofrequência utilizar calor, elas podem substituir o tratamento por qualquer outro de temperatura semelhante, porém não é assim que funciona.

A radiofrequência trabalha com ondas eletromagnéticas, são elas que vão atuar no seu corpo e gerar o calor necessário. O aparelho normalmente trabalha com frequências que variam de 30 KHz a 3000 KHz, de acordo com a avaliação no médico e a necessidade do paciente.

Converse com o seu médico

Só quem vai realmente poder avaliar a sua condição, considerar todas as contraindicações e decidir se você deve ou não fazer o tratamento com a radiofrequência é o seu médico.

Procure um profissional de confiança e que conheça o seu histórico médico, para conseguir avaliar as possibilidades de melhora que a radiofrequência oferece.

Caso você não tenha um médico com o qual você se consulta regularmente, não aceite conselhos de qualquer pessoa. Busque um profissional, peça recomendações de médicos bons, e quando encontrar um médico, explique o seu caso, o médico vai pedir os exames necessários para conseguir te orientar da melhor forma e te passar o tratamento mais adequado para o seu caso.